Que meninas como eu não tinham direito a grandes amores ou grande loucuras.
E que meus sonhos de menina eram algo ultrapassado e inútil.
Achei isso por anos e anos.
E em todas as vezes que eu tentei mudar e brigar pelos sonhos que tive, sofria, chorava e perdia.
Acreditei que meninas como eu, não tinham o direito de serem felizes.
Acreditei nisso por muito tempo, até que o improvável aconteceu.
Não sei explicar qual é a sensação.
Uma mistura de medo com uma alegria que te inunda e te embriaga.
Estar com uma vida dentro de seu corpo.
Cuidar dela.
Amá-la mesmo sem saber qual seu rosto ou seu jeito.
Imaginar por horas a fio o modo de olhar, de sentir, de viver.
Imaginar as semelhanças dos rostos mais bobos de todos os tempos.
Ficar deitada, olhando as nuvens, com a mão sobre a barriga e um sorriso no rosto, cantarolando canções antigas e há tempos guardadas e talvez, esquecidas.
Relembrar histórias e sonhos.
Viver novas vidas que nunca imaginei viver antes.
Uma mistura de medo com uma alegria que te inunda e te embriaga.
Estar com uma vida dentro de seu corpo.
Cuidar dela.
Amá-la mesmo sem saber qual seu rosto ou seu jeito.
Imaginar por horas a fio o modo de olhar, de sentir, de viver.
Imaginar as semelhanças dos rostos mais bobos de todos os tempos.
Ficar deitada, olhando as nuvens, com a mão sobre a barriga e um sorriso no rosto, cantarolando canções antigas e há tempos guardadas e talvez, esquecidas.
Relembrar histórias e sonhos.
Viver novas vidas que nunca imaginei viver antes.
Sou feliz!
Estou feliz!
Amando e sendo amada.
Brigando com meus fantasmas e ganhando deles pela primeira vez.
Sem mentiras, sem falsas promessas.
Sem personagens.
Vendo os dias passarem cheios de promessas e sonhos. Cheios de descobertas e mudanças.
Caminhando pela praia com uma mão sobre o ventre e a outra entrelaçada...